


Desde que você acordou, quanto tempo já passou conectado à internet?
O Brasil é o segundo país que passa mais tempo conectado à internet, perdendo apenas para as Filipinas. Ficamos de 6 a 10 horas por dia online, mais tempo do que passamos ao ar livre. Mas, o que isso quer dizer? Quando estamos conectados, a luz artificial do computador, celular ou tablet também prejudica a saúde da nossa pele. Essa luz emitida por aparelhos eletrônicos e lâmpadas de LED é conhecida como luz azul.
O que é a luz azul?
A luz solar é composta pela luz azul, vermelha, laranja, amarela, verde e violeta. Quando misturamos todas as cores, temos a luz branca, a qual enxergamos. Já a luz azul é um intervalo do espectro de luz visível ou melhor, da luz branca que enxergamos. Ela emite um comprimento de onda curto que penetra profundamente em nossa pele, até mais do que os raios UVA e UVB.
Os perigos da luz azul
O sol emite mais luz azul do que os aparelhos eletrônicos, porém, hoje em dia, ficamos mais tempo online do que expostos à luz natural. Por isso, a luz azul provoca alterações nas células encarregadas pela pigmentação, causando danos que resultam em melasma e manchas escuras na pele. Além disso, ela diminui a produção de colágeno. A luz azul também afeta os nossos olhos: ela danifica a retina e prejudica a qualidade do sono, já que a luz estimula o cérebro a ficar em modo alerta, diminuindo a produção de melatonina (o hormônio do sono).
Como posso me proteger da luz azul?
Programe o computador, celular e a televisão para o modo noturno e tente ajustar o brilho da tela para um nível que seja confortável para seus olhos. Se não tiver essa opção, tente se distanciar das telas a cada duas horas. Assim, além de não prejudicar os olhos com a alta densidade de energia emitida, a qualidade do seu sono irá melhorar. Não esqueça de aplicar o protetor solar todos os dias, mesmo quando estiver em casa. Se possível, utilize hidratantes específicos que auxiliam a diminuir a absorção de luz azul na pele.